segunda-feira, 6 de março de 2017

o mar em torno do mar...

sexta-feira, almoçando no trabalho:
- ei Airlon, tô indo pra Luís Correia agora de madrugada, bora?
Daí, entre eu responder e estar com os pés na areia foram menos de 24 horas. Sem planejamento, sem nem poder fazer essa extravagância menos de 3 semanas depois de fazer um bate-volta sozinho em Barra Grande, mas lá fui eu. É claro que o mar tem aquele poder de trazer uma paz que eu não encontro em nenhum outro canto (principalmente se esse 'canto' for na minha casa), é claro também que conhecer gente nova é legal, beber também é e etc. Mas é foda porque, inevitavelmente, eu fico comparando tudo o tempo todo. E eu sempre preferia como era antes; as companhias, o som que tocava no carro, as bobagens ditas, ela pra sentar ao meu lado... E olha que nessa 'viajem' agora foi tudo muito bom, mas esse meu parâmetro do que era bom na verdade é muito alto levando em conta tudo que eu tinha antes. E perdi. Dá saudade até da risada de algumas pessoas, da certa grosseria de outras. Volto pra Teresina no final da noite de domingo, entrando na cidade acompanhado de uma chuva que deixa o ar mais melancólico ainda, tal qual entrar em casa de novo. Nem fui falar com a Amy, desarrumei minha pouca bagagem, banhei e fui deitar, pra tentar dormir aproveitando o relativo cansaço e assim não precisar do remédio. E deito com aquela mesma convicção de quando voltei de BG, que aqui não me cabe mais, tenho medo do que posso ver/encontrar em Teresina e disso me desestabilizar de vez. Eu tento pensar no barulho do mar e naquela paz que ele me traz, mas agora é somente o barulho do ar condicionado. Ah, dessa vez teve 'registro' de que eu fui; foto da Roberta Aline, a garota do convite inesperado.
| ao som de 'timoneiro' - Paulinho da Viola, faixa 01 do álbum 'Paulinho da Viola - Acústico MTV' |

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