quarta-feira, 15 de março de 2017

elos das correntes...

ontem voltei ao templo espírita. Coincidentemente, ou não, a leitura do evangelho tratava sobre o quão forte é a sua fé. E já fazia uns dias que vinha me questionando isso: por que eu, que venho de uma família tão religiosa, não consigo me apoiar nessa força maior? Por que eu não consigo elevar minha espiritualidade a tal ponto de fazer disso um suporte pra encarar a vida lá fora? O templo me acalma, me traz uma paz momentânea, mesmo eu tendo tido uma crise de choro daquelas assim que cheguei lá e fiquei naquele silêncio ensurdecedor, fazendo minhas preces e considerações. Mas parece que a carga é pouca e não dura muito. Aí entra a parte que eu deveria, sim, rezar mais, ter fé mesmo, agradecer pela cama, por pagar as contas, pelos meus pais, pela saúde (ainda que essa não ande 'mentalmente bem das pernas') e etc. Mas pra eu fraquejar é daqui pra ali. E é muito fácil quando o 'ali' em questão é bastar olhar pro lado vazio da cama.

| ao som de 'abre alas' - Vivian Benford, faixa 01 do álbum 'Scream & Yell - Faixa Seis' |

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