quinta-feira, 20 de abril de 2017

colheita sem fim...

clichê: expressão idiomática que, de tão utilizada, se torna previsível. Desgastou-se e perdeu o sentido ou se tornou algo que gera uma reação ruim, algo cansativo. Pontuada essa definição, encontrada nesse mundo virtual, vamos a ele: 'quem planta o mal, colhe o mal', ou, se preferir, 'quem planta o bem, colhe o bem'. Clichês. Fato é que depois de ouvir essa primeira versão ontem, fiquei com ela latejando na minha cabeça o restante do dia, e assim está até agora, quando transpasso pro 'papel' as ideias. Fico imaginando o tanto de semente escrota que eu devo ter semeado por aí, quantos hectares de terra eu devo ter tornado improdutivo plantando essa merda toda que não tem fim, que não se acaba nem fica pouco. Logo eu, que acho um saco retirar o pouco mato que insiste em nascer no espaço que era pra ter uma árvore no quintal... Mas bem, conforme clichê padrão, dizem que 'depois da tempestade vem a bonança'. O problema é que eu acho que me dou melhor com A Tempestade. É o meu preferido da Legião.

| ao som de 'no bojo da macaíba' - Mestre Ambrósio, faixa 10 do álbum 'Terceiro Samba' |

Nenhum comentário:

Postar um comentário